Santo assemelha a um significado “estático”; e Chefe, ao contrário, tem sentido “dinâmico”.
Deus é o Chefe da Criação e exemplificou sua chefia trabalhando na sua obra.
Santo Tomás de Aquino serviu o mundo em nome da Justiça de Deus.
O resultado de sua tarefa continua projetando claridade em todas as direções quando visto e apreciado sem paixão e pelo prisma de missão espiritual e não da sua realização material.
Santo Tomás de Aquino não veio para ordenar uma organização no mundo, mas para erguer um edifício de conhecimentos, estabelecer uma rota segura como via de acesso às Coisas de Deus e preparar a base da Grande Marcha da Criação.
O seu lema missionário: “Tarefas são tarefas, embora ninguém as compreenda, imediatamente, pela ausência da visão espiritual. Não podemos recuar e nem omitir imaginando estarmos sob a mira de olhos arregalados de espíritos espantados ou admirados com nossa exposição. Nas questões de Deus o mundo não ensina; recebe ensinamentos".
Santo Tomás de Aquino – é Nosso Chefe, real, efetivo e direto. Dirige a catequese que leva seu nome, mais que é de Deus.
Titulos pertencente a Santo Tomás de Aquino: Divino Codificador da Ordem Universal, Sublime Expositor das Coisas de Deus , Frei Tomás, Dr° Angelico, Sábio, Luz da Perfeição
Pertenceu a ordem dos Padres Dominicanos, Doutor da Igreja e um dos grandes teólogos e filósofos da historia da igreja.
Ele nasceu em Roccasecca em 1225, Itália de uma família nobre e seu pai era o Conde Landulf de Aquino - um parente do imperador Romano e Rei de França e de sua mãe Teodora de Teano.
Aos 5 anos foi enviado para estudar na Ordem Beneditina de Monte Cassino. Os beneditinos ficaram admirados pelo seu raciocínio brilhante. Estudou na Universidade de Nápoles, concentrando seus estudos em filosofia, gramática, retórica e lógica.
Atraído pela Ordem Dominicana, expressou o desejo de se tornar um frade, o que era totalmente inaceitável pela sua família. Alguns membros de sua família até encontraram uma linda mulher para tenta-lo, mas seus esforços foram em vão e Tomas perseverou na sua vocação e como recompensa por isto foi conferido a ele anos mais tarde o titulo de “Doutor Angélico”. Em seguida ele foi raptado pelos seus irmãos e aprisionado no Monte São Giovanni de 1244 até 1245. Seus pais finalmente aceitaram a derrota e Tomas foi solto e voltou para Roma e depois para Paris onde entrou na Universidade. Tomas estudou em Paris de 1245 a 1248 sob a direção de São Alberto Magnus que o acompanhou em 1248 ao Novo Colégio Dominicano de Cologne (Alemanha), onde ele foi ordenado. Voltando, dois anos mais tarde, para Paris ele ensinou teologia, e continuou seus estudos e escreveu um notável comentário sobre as sentenças de São Pedro Abelardo. Em 23 de outubro de 1257 ele e seu amigo São Boaventura receberam seus doutorados em teologia e Tomas fez o seu sermão inaugural “A Magestade de Cristo” baseada nos Salmos 104:13.
Em Nápoles, ele deu sermões, pregou perante grandes multidões e continuou o seu trabalho de pesquisa para terminar a sua “Summa Theologiae”. Muito doente e exausto do seus incessantes trabalhos Tomas, não obstante, obedeceu ao pedido do Papa Gregorio X de participar no Concílio de Lyon. Na França ele teve um colapso em janeiro de 1274 e morreu no Monastério Cisterciano de Fossanova em 7 de março de 1274.
Ele é comparado a São Paulo e a Santo Agostinho como um dos maiores teólogos da Cristandade. Ele conseguiu sintetizar o pensamento Aristoteliano com os Dogmas Cristãos e fazer da teologia uma ciência.
Ele é conhecido como maior teólogo da Idade Média, como também mestre dos teólogos até os dias de hoje. Declarado Doutor da Igreja pelo Papa Pio V.
Em 1879 o Papa Leão XIII promulgou a Encíclica Aeterni Patris , ordenando que os escritos de São Tomas fossem estudo obrigatório a todos os padres e estudantes de teologia.
Declarado “DOUTOR DA IGREJA”, em 1567; e padroeiro das Universidades, Academias e Colégios Católicos, em 1880, foi de fato um gênio, que poderia ter-se perdido, se não se tivesse libertado das atrações mundanas e de sua classe, pois era rico, nobre e cerceado em seu desenvolvimento pela própria família. Em Paris, considerado o maior centro de estudos Teológicos do seu tempo que ele pode compor sua obra gigantesca, a “Suma Teológica”, verdadeira síntese do passado e intuição do futuro.
Até hoje essa obra não encontrou similar, nem em matéria de Filosofia e nem em matéria de Teologia.
São Tomás sobe desapegar-se das grandezas do mundo para relevar o amor mais profundo à oração e à contemplação. Tornou-se assim, o modelo de todos que buscam a Deus, vivendo segundo plano divino.
São Tomas foi canonizado pelo Papa João XXII em 1323 e conhecido como Doutor Angelicus e Doutor Communis em honra da sua enorme contribuição aos ensinamentos católicos.
A Teologia é, em síntese, o aprofundamento da fé no encontro das novas realidades em que se debatem os homens.
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