Na nossa vida existem vários aspectos a ser observados:
Primeiro sentir-nos filhos de deus, procurar errar o menos possível;
Segundo: procurar assumir-nos como somos, vendo os lados que precisam ser melhorados, e trabalhar neles.
Observar-nos constantemente, fazendo sempre bom uso da razão a fim de tirar conclusões acertadas. Ver quais as nossas necessidades mais prementes e procurar atendê-las.
Somos e seremos o que realmente preparamos; se nos forjarmos bem, teremos boa forma; se não, não! Temos que nos completar como filhos de deus, sem nunca ignorar os recursos que usamos para chegar até aqui. Nem todos (por falta de preparo) têm boas ferramentas como nós; mas para poder adquiri-las, precisamos trabalhar, é porque isso é preparação, e não podemos perde-la. Senão tivermos as ferramentas necessárias, não teremos condições de trabalhar e realizar todo o trabalho com perfeição; por isso vamos nos aprimorar cada vez mais. O bom artesão é aquele que trabalha com amor, dando o melhor de si, com os instrumentos sempre à mão, para poder usá-los na hora em que tiver necessidade de produzir sua obra.
Porque não sabemos, ainda, dar valor necessário ao que é ser filho de deus!
Precisamos parar, nos analisar, e pensar bem na longa trajetória que temos de percorrer; nas experiências que ainda precisaremos passar: quantas coisas para aprender; quantas coisas teremos de aceitar, e quantas coisas teremos que fazer. Tudo isso nos dará grandes oportunidades para evoluir e alcançar novas claridades espirituais. Só então começaremos a ser mais felizes.
É indispensável ter mais confiança na justiça de deus, como um filho deve ter. Confiança não só em seu pai, como também em si mesmo. As oportunidades serão imensas; e nós, por estarmos numa caminhada de aperfeiçoamento, compreendemos melhor “os quês e porquês”, sabedores que teremos tantas oportunidades quantas precisarmos; e que no momento que decidirmos aprender, teremos ao nosso alcance um manancial de sabedoria que nos acompanhará para todo o sempre.
Então não devemos ter dúvidas nem medo; e sim, seguir sempre em frente, pois, se fizermos por merecer, teremos vidas cada vez melhores, não só no campo material, como também, em resultados espirituais.
Não devemos nos perder em devaneios; cada espirito é como é: o resultado de vidas vividas; mas cabe a nós tirar de cada ciclo-de-vida um aproveitamento cada vez melhor; assim, com mais boa vontade, vamos conseguindo coisas, não aquelas com as quais sonhamos; e sim, que o nosso espírito necessita. Às vezes, no burburinho do mundo, iludimo-nos com muitas coisas que os olhos materiais enxergam, esquecendo-nos daquelas pelas quais o nosso espírito anseia e necessita. Ele próprio clama e nos conduz, sem que percebamos, para a espiritualidade, que é o que viemos procurar, e o que mais ele precisa, como joia preciosa que é.
Temos também que saber esperar, porque tudo virá ao seu tempo e sendo o tempo, o maior missionário da justiça de deus, plantaremos as sementes, e depois colheremos os frutos.
Temos uma caminha para prosseguir; um dia chegaremos no término da estrada que nos conduzirá a deus: aí, então, depois de ter aproveitado todas as oportunidades, e já com um grande preparo, serviremos a deus nosso pai, como recompensa por tudo o que ele tem feito por nós.
É preciso dominar o próprio espírito.
Como poderemos dominar a nós mesmos nos lados que nos prejudicam, como por exemplo: nas nossas ansiedades e nos impulsos imperfeitos que prejudicam tanto a nossa evolução, que além de tolher o brilho do nosso espírito, deixa-o apagado e triste?
Tendo a vontade firme de nos acertamos, verificando sempre os lados para as quais temos realmente que emitir uma força de conscientização e nos pôr a campo, sempre firmes e com a boa vontade de melhorar, para podermos ser mais felizes e sofrer menos.
Esta é a maior tarefa que o espírito vem realizar no mundo: segurar os seus impulsos imperfeitos para ser aqueles espíritos lindos, livre de amarras, que são as do sofrimento por que passa, por não saber se conduzir; isso é feito em diversos ciclo-de-vida. Por isso temos que estar sempre atentos, e cada vez mais abnegados em relação à justiça de deus, impondo-nos uma norma de vida atuante.
Procurar errar o menos possível, de forma que o acerto reverta para o próprio espírito numa colheita de satisfações digna de ver e de sentir; essa primazia caberá ao próprio espírito, porque sentirá que está se realizando, e que o seu papel no mundo é o de ajudar primeiramente a si próprio, para depois poder ajudar seus irmãos, sempre que se aproximarem.
Realmente ninguém pode dar o que não tem; por isso precisamos trabalhar muito, e viver também a vida material, porque estamos vivendo neste mundo tão lindo, preparado para nós usufruirmos.
Ele é muito necessário para nós, pois, além de nos dar alegria e satisfação, serve também como experiência; mas isso não é tudo tem que ser bem equilibrado.
Então temos que pensar: deus nos dá tudo; dá-nos a matérias condizentes com as nossas necessidades e com o que viermos cumprir aqui; depositou no nosso espírito todas as sementinhas de amor necessárias para fazer a nossa evolução; só nos resta desenvolvê-las e pôr-nos a campo. Dessa maneira haveremos de ver realmente o que alcançarmos.
Começaremos, pouco a pouco, a nos sentir capazes e firmes, adquirindo experiências necessárias para nós; e com o passar do tempo sentiremos uma força e uma felicidade tão grandes, que os bens materiais não podem comprar; porque o espírito compreendeu, trabalhou e fez por alcançar; essa é a maior herança que o filho de deus recebe, porque é dele, e ninguém poderá tirá-la
Referência:
Caminhando para Deus volume I, 1994
Caminhando para Deus volume II 1996
Obra psicografada pelo Vinculo Doraty Gusso dos Santos - Odusta
Aula Jul/2020