O que é ser de fato um missionário da catequese de Santo Tomás de Aquino?
Conseguimos ser o Auxílio para si mesmos? Ou a altivez do Império, do Poder, da nossa Ignorância nos bloqueia de ver o real, o puro auxilio dentro da marcha da criação.
Então devemos nos perguntar: Seriamos para nós o nosso próprio missionário?
Dizer ser missionário é muito fácil, mas quando nos colocamos na pele ou na alma de necessitados, nos vemos perdidos, desamparados, pois não sabemos como lidar com nós mesmos. Então como poderemos auxiliar os irmãos se não nos dedicamos o suficiente para o nosso aprendizado e nossa evolução.
Se pegarmos o exemplo dos antigos missionários existia uma dedicação maior, através de encontros com outros irmãos, troca de informações, estudos, e hoje com toda a tecnologia as nossas mãos, não nos dedicamos se quer um minuto, e hoje em dia um minuto é muito tempo.
Quando buscamos desculpas para ficarmos isentos de nossas responsabilidades, somente atrasamos ainda mais nossa experiência e colocação dentro da marcha única da criação á perfeição espiritual.
A nossa tarefa missionária, não poderá ser impedida pelos nossos problemas de ordem pessoal, os quais deverão ter os seus espaços determinados, e sem prejuízo para ambas as tarefas, a individual e a missionária.
A Maioria das doenças e problemas que desequilibram as pessoas do nosso grupo é resultante do desajuste emocional, sendo urgente a necessidade de voltarmos mais nossa atenção para as coisas de Deus, a fim de promovermos as mudanças e ajustes necessários, nos identificando mais com nossa real natureza que é espiritual e Divina.
Da Justiça divina, ou das luzes da criação, somente poderemos ter ajuda através de meditações e catequeses, que complementa na busca constante da analise de nossos sentimentos e consequente modificação de atitudes, nos aproximando do condicionamento necessário para vivermos mais intensamente com o uso completo de nossas faculdades originárias da criação divina.
O missionário dentro do movimento pode ter diversas atividades e buscar em se especializar para catequizar, isto é, ensinar os princípios da criação, outros para meditação e oração ajudando na formação dos climas necessários para o uso da metafisica, e ainda os que como vínculos da Justiça de Deus, filtram as necessidades dos elos, espíritos fora da matéria para sua preparação e condicionamento da sequencia de sua marcha natural para a perfeição espiritual por meio dos trabalhos de catequese.
Os vínculos se especializam na filtragem das dificuldades de criaturas formadas na sua estada em nosso mundo material, não absorvem e inclusive na sua tarefa não vivem ou sentem estas dificuldades no cotidiano de sua vida usando o princípio do bambu oco.
O vinculo desempenha uma tarefa muito sublime e que exige muito desprendimento do missionário, sua dedicação inclusive o coloca em condições de poder definir e dentro dos climas em que atua conduzir com amor e respeito à orientação para um maior entendimento dentro do conjunto missionário ou familiar.
Somos parte integrante e por completo de todo o sistema de funcionamento deste movimento. Devemos estar sempre prontos para participar de qualquer tarefa missionária, não importando a localidade, o tempo ou desgaste que possamos ter.
Somos representantes dos ensinamentos que formam a marcha da criação e com o nosso preparo teremos sempre os nossos limites ampliados de maneira mais completa pela nossa dedicação com amor e respeito mútuo.
Devemos mudar urgentemente nossa conduta!
Perpetuar a perseverança, ter mais resiliência para se manter no clima, através de uma conduta digna, aprendendo a identificar os seus vícios, enquanto espirito (como se enganar e auto sabotar).
Perpetuar a própria conduta é identificar e limpar o subconsciente, proporcionando a filtragem da consciência atual, refletindo na conduta de vida. Isto é mudar o paradigma do nosso DNA espiritual.
Às vezes essa mudança levam milênios; o espirito é como uma plantinha que é lançada a terra; terá de crescer, amadurecer e dar frutos; só então o estará preparado para a vida.
Alguns crescem rapidamente porque tiveram climas mais apropriados; outros não; pois não cabe a nós julgar, e sim, à Justiça de Deus.
Temos que partir do seguinte princípio: somos espíritos na Criação; uns, tendo mais oportunidades, porque fizeram por merecer através da dedicação; e outros menos, em razão da necessidade do próprio espirito.
Sabemos que a estrada é uma só; da Criação à Perfeição Espiritual! São princípios doutrinários, que nos trazem força e nos alertam a todo o instante; é só prestarmos atenção e verificarmos quais são os lados que precisamos melhorar.
Às vezes, damos demais; outras vezes, de menos; saber onde precisamos nos impor com amor, e onde precisamos recuar; ser mais humildes, compreender e renunciar; às vezes, até em prol dos outros, fazendo coisas que contrariam a nossa formação, para que possamos nos ajustar, alcançando, assim aquele lugar no sol que tanto almejamos.
Temos que parar de fazer conjecturas, palpites, para ter um progresso espiritual cada vez maior, dando sempre o melhor de nós; e assim fazendo, construiremos alicerces fortes, que nem as intempéries conseguirão destruir.
Queremos muito, e aplicamos pouco; agimos sempre egoisticamente, esquecendo de que os nossos direitos terminam onde começam os direitos alheios. Não devemos nos justificar muito, e sim, agir cada vez melhor, seja nos pensamentos e nas ações.
Gostamos de sentir o sabor da vida, e quase não o sentimos, porque o nosso espirito vive quase sempre frustrado, desejando coisas que ainda estão longe dele.
Teremos que nos sentir felizes com o que temos e com o que não temos; assim, com um procedimento cada vez melhor, vamos enchendo a nossa sementeira com sementes de boa qualidade, que são: igualdade entre irmãos; amor; mais confiança e um pouco de humildade.
Saber esperar, porque aquele que souber dar o melhor de si terá, no tempo, aquela colheita que tanto quer e a que fez jus.
Entendendo o processo da evolução espiritual, devemos olhar para a nossa vida missionária e nos questionar? Como ser um missionário da Justiça de Deus?
Em primeiro lugar teremos que fazer os ajustes mais necessários: aqueles que dificultam nossa evolução; depois, ir sentindo a necessidade das Coisas de Deus; de aperfeiçoar-se cada vez mais, procurando libertar-se de todas as imperfeições e procurar não agregar mais para a caminhada missionária.
Começaremos a desenvolver o amor e uma compreensão cada vez maior; teremos, na vida missionária, as primeiras tarefas, que serão as de purificar cada vez mais os sentimentos, procurando compreender que somos filhos de Deus numa grande estrada a ser percorrida.
Dentro da espiritualidade conseguiremos enxergar o que lá atrás não conseguíamos: ver o mundo de maneira diferente, e sentir em cada irmão, um filho de Deus. Usando esse princípio, pouco a pouco iremos nos destituindo de conveniências pessoais; só então teremos uma claridade a mais, tanto para as Coisas de Deus, como para amar o próximo.
Temos muitos resíduos para eliminar da nossa formação; isso só será retirado através de muitas catequeses, estudos e reuniões que irão agregar mais conhecimento. Temos que averiguar como estamos agindo, e se a nossa conduta tem de fato melhorado.
Não perder tempo com sentimentalismos e nem com fantasias; e sim realizar, dentro de nós, um aperfeiçoamento espiritual maior. Dedicar-nos também ao mundo material, porque ele é o instrumento da nossa evolução. Fazê-lo com equilíbrio, com a firme certeza de que, o que for da nossa necessidade virá através do tempo e das nossas realizações.
Sabemos que precisamos de muitos ciclos-de-vida em matéria; e que cada um deles será condizente com as nossas necessidades e com os nossos ajustes. Não tenham ilusões a respeito disso; teremos apenas o que for necessário para cada um de nós. E Deus, que nos observa, sabe como nos enviar o que realmente precisamos: ou mais, ou menos!
Muitos de nós que já começaram a andar no caminho missionário, ainda tem muitos apegos, até mesmo a bens materiais. A Justiça de Deus nos manda os princípios doutrinários na medida certa da nossa necessidade, para que possamos desenvolver mais o que viemos buscar e crescer dentro da vida missionária.
Chegamos à conclusão: nem sempre temos o que necessitamos, no entanto pode ser por merecimento ou por necessidade, porque o espirito, às vezes, tem muitos lados bons alterados para os ajustes das necessidades. Depois que alcançamos um grau maior de espiritualidade, começaremos a despojar de tudo, principalmente das coisas materiais. Nada nos fará falta, sentiremos sim, que elas são apenas instrumento de evolução para que possamos atingir a Perfeição Espiritual.
A vida é dinâmica e exige toda a nossa atenção no sentindo de não perdermos nenhuma oportunidade.
Se o nosso interesse é crescer espiritualmente, todo o cuidado é pouco. O que poderá levar certos espíritos a ser tão negligentes no campo espiritual é pura e simplesmente a falta de atenção, além de uma ilusão desmedida em relação a vida material. Perdem seu valioso tempo dedicando-se em demasia aos prazeres materiais, esquecendo que tudo que é material não os acompanhará, e quando desligarem da matéria irão de mãos vazias. Esqueceram de alimentar a joia mais preciosa que é seu próprio espirito. O verdadeiro desfrutar, quase sempre negligenciado pelo espirito é o espiritual, porque através dele a criatura conseguirá suprir todas as suas necessidades.
A Catequese de São Tomas de Aquino nos adverte bondosamente: Apliquem-se no conhecimento e nas aplicações das Coisas de Deus em sua vida, dando oportunidade ao espirito de merecer o título de “Joia da Criação”.
Aula Jan/2021